19 de agosto

Irará

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OFICINA
9h
Oficina de dança e música com o grupo Coco de Roda Novo Quilombo
Local: Comunidade Quilombola da Olaria – Irará

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14 h
Seminário Arte e Cultura popular - Caminhos e encontros de criação estética
Local: Sede da Filarmônica 25 de Dezembro – Irará

Participantes da Mesa

Bule-Bule – O Cantador do samba rural baiano
Antônio Ribeiro da Conceição, o Bule-Bule,  tem 52 anos de idade. Ele representa, com intensa atividade, o samba rural e o repente nordestino baiano há 30 anos Bule-Bule mergulhou no samba rural derivado da região sertaneja, mas com ligeira influência da chula do Recôncavo, mais sincopada e menos “gritada” do que a chula rural sertaneja.

Adenor Gondim - fotógrafo
Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa, no sertão da Bahia. Graduado em Biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida em que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Nos últimos 30 anos construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo.

Alfredo Bello - DJ Tudo 
Alfredo Bello, oficialmente Luiz Alfredo Coutinho Souto, tem, dese 1991, a música como a principal atividade de sua vida. Em 1993 inicia seu contato com a Cultura Tradicional Brasileira. Desde 2000 tem registrado as tradições do país e já contabiliza 1650 horas música em seu acervo. Criou o selo Mundo Melhor e com ele já lançou 22 discos. Confira www.selomundomelhor.org.

Henrique Sampaio
Graduado em História, desenvolveu pesquisa de mestrado e doutorado em Sociologia, com pesquisa sobre processos de reelaboração dos cocos no contexto do desenvolvimento turístico do Litoral Sul da Paraíba. É vinculado ao Laboratório de Estudos da Oralidade (LEO)/UFPB e participa, desde 1993, de pesquisas diversas em cultura popular no Estado da Paraíba. Atua no Coletivo de Cultura e Educação Meio do Mundo desde a sua fundação em 2003. Em 2009 coordenaou a equipe paraibana de pesquisadores do Iventários dos Cocos do Nordeste brasileiro.

Sergio Nogueira Ramos ou Sergio Cabelera
É ator, director de teatro poeta e cordelista. Integrou o elenco de diversos espetáculos encenados pela Bahia e publicou alguns títulos de cordel. Atualmente coordena o setor de projetos e financiamento da cultura da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do município de Irará.

Mediadora: Katharina Doring
Idealizadora e coordenadora da II Mostra de Samba de Roda do Recôncavo baiano. Professora de arte-educação na UNEB, mestra em etnomusicologia e doutora em educação. Trabalha há mais de 10 anos com projetos de pesquisa, de produção e de educação voltados para o Samba de Roda e Culturas Populares. Ela é membro fundadora da Associação sociocultural Umbigada, com a qual entre outros realizou e coordenou o projeto Cantador de Chula, voltado para a memória dos Mestres do Samba Chula: www.cantadordechula.wordpress.com

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17h
Local: Praça Pedro Nogueira – Irará

Coco de Roda Novo Quilombo
Há registros de mais de 200 anos das festas ou brincadeiras ou festa em que se toca, canta e dança “cocos” nas comunidades de Guruji e do Ipiranga, município do Conde/PB. Por muitos anos foi a principal diversão das famílias de agricultores dessas comunidades e de outras do entorno. Constituido de um ou dois zabumbas e de uma ou duas caixas, mais ganzá (a quantidade de instrumentos varia de acordo com a disponibilidade desses e da quantidade de pessoas com habilidade de tocar) conta com enorme número de dançadores que também respondem o coco, perfazendo um belo canto coral.

São Cosme e Damião (Irará)
Folguedo típico do Nordeste, fundado em Irará na década de 1970, o Lindro-Amô São Cosme e São Damião surgiu com a reunião da comunidade para comemorar os santos gêmeos, padroeiros da localidade, no mês de setembro. A iniciativa de fundá-lo foi do mestre Zeferino, um entusiasta dos sambas e reuniões festivas na comunidade de Olaria, localizada a 6km do centro da cidade.

Espermacetes (Camaçari)
Segundo a historia contada pelo Sr. Cassiano, avô da mestra Nildes, o nome “espermacete” vem do naufrágio de um navio, que supostamente vinha do Japão. Este navio trazia entre suas especiarias uma substância branca, sólida, e oleosa chamada espermacete. As mulheres nativas da região enquanto trançavam suas tiras de piaçava em lindos chapéus e esteiras e cantavam a historia do espermacete. A partir dai, na Folia de Reis, esses nativos se reuniam e saíam pelas casas cantando e dançando.

Raízes do Samba de Tocos (Antonio Cardoso)
Uma sanfona de oito baixos, pandeiros, triângulo. Mulheres de vozes fortes e agudas complementam os cantos das duplas de cantadores homens. Essas são as primeiras características do grupo cultural Sambadores de Tocos, que vem de uma pequena comunidade negra na Fazenda Tocos, município de Antonio Cardoso. Eles se organizam assim para tocar o “samba coco”. Mistura de chula com o batuque, tem ritmo repicado baseado no som de dois atabaques cavados em tronco de árvore e aquecidos na fogueira. O grupo toca também o Licutixo, espécie de samba rural que consiste em versos complexos que precisam ser cantados de forma muito rápida e que trazem algum recado indireto que exige do participante estar atento para não perder a brincadeira.

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