A primeira noite da II Mostra do Samba de Roda do Recôncavo Baiano foi um aviso, na medida, do que vem pela frente. O Coletivo do Jongo do Sudeste abriu as festividades. Antes de tudo o pedido de licença para começar. Depois as louvações e as brincadeiras que arrancaram risos da plateia lotada no Teatro SESC Pelourinho.
Quem já andou de barco fica mareado depois da viagem. Aquele balanço segue no corpo por um tempo. Com o samba é parecido... Mas a sensação mais forte é de que algo que estava guardado dentro despertou. O corpo simplesmente mexe. E o balanço continua, faz querer um pouco mais.
Quem não fica balançando com as fotos de Natália Reis, do LabFoto/FACOM. Olha o Jongo:
Dona Fiita e Dona Gelita (abaixo) em elegante e descontraída apresentação, enquanto tocava o Mestre Paião com o Samba Chula União Teodorense:
Rapidamente, os sambadores e sambadeiras se misturam com o público que assiste. Sem muita demora, entrou o Geração do Iguape, guiado por Mestre Domingos Preto e depois Os Vendavais, com Mestre Nelito. As sambadeiras, como sempre, fazem a diferença numa boa roda de samba.
O samba não pára e nem a nossa cobertura. Acompanhe!
Texto: Scheilla Gumes (DRT-BA 2204)
Fotos: Natália Reis
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